Procedimentos preparatórios para aplicação de Reiki

 Procedimentos preparatórios para aplicação de reiki
 Nas iniciações introdutórias ao Primeiro Grau de Reiki, alguns Mestres Reiki adotam e ensinam rituais antes e depois de um tratamento completo, isto é, um tratamento aplicado no corpo inteiro do paciente. Como acontece em todos os procedimentos formais, é proveitoso conhecer o significado e o uso dos rituais de
Reiki, como o que se segue:



 • Remover Joias








Quase todos gostam de usar jóias: pedras preciosas ou semipreciosas, metais preciosos, objetos feitos de madeira ou couro, Por mais bonitas que essas coisas possam parecer, elas podem causar problemas no nível energético. Metais e pedras atraem certas energias sutis e a terapia da medicina alternativa usa essa
qualidade para tirar do corpo essas energias negativas. Mas, a capacidade desses auxiliares é limitada, pois os terapeutas que usam pedras preciosas ou semipreciosas (gemoterapia) sabem por experiência que precisam limpar regularmente as pedras usadas em processos de cura.



Se essas pedras não forem purificadas, elas não terão condições de curar ou, o que é pior, elas mesmas ficarão “doentes”. Além disso, pedras saturadas com energias negativas irradiam emanações equivalentes. Isto se aplica também aos metais, ao vidro e ao plástico. Os materiais orgânicos, como a madeira e o couro
são menos suscetíveis do carregamento energético negativo.
As jóias que as pessoas usam durante todo o dia entram em contato com toda sorte de vibrações energéticas. Saturadas com as energias do ambiente, elas irão atuar como emissores em miniatura e irão causar efeitos adversos em seus portadores, de acordo com a susceptibilidade de cada indivíduo às vibrações sutis. Assim, sua dor de cabeça pode desaparecer rapidamente se você limpar seus óculos em água corrente, com regularidade. Brincos de qualquer modelo
constituem-se em um caso especial: existem dezenas de pontos de acupuntura no ouvido externo que podem afetar o corpo todo. Os brincos são fixados diretamente ao lado desses pontos e por isso transferem sua emissão diretamente para os canais energéticos do corpo.



Anéis, correntes e relógios muitas vezes formam um circuito fechado de metal e estes por terem uma energia de forma implícita, podem impedir a livre circulação das energias sutis que circulam nos meridianos do corpo, não alimentando adequadamente os nádis e, conseqüentemente os chakras principais. Como se pode aferir facilmente com um pêndulo ou por P.E.S., esses circuitos
fechados reduzem o fluxo de energia sutil no corpo. A energia Reiki, por ser uma forma de energia mais elevada do que a energia comum, seu fluxo não será detido com facilidade. Entretanto, o sistema de energia sutil do corpo do paciente pode deixar de responder plenamente à energia Reiki, factuado que está pelo enfraquecimento provocado por esses circuitos de metal.



Os relógios de quartzo emitem vibrações que podem ser medidas eletronicamente ou através da radiestesia. Avaliados com um pêndulo, todos os relógios movidos à bateria e batimento vibratório dos cristais de quartzo, fatalmente indicarão uma energia negativa. Como o corpo humano também possui uma freqüência vibratória, mas diferente, o que não o torna invulnerável ao ritmo do relógio de
quartzo, já que este atua como uma fonte constante de interferência a que o corpo humano precisa se contrapor. Essa interferência potencial precisa ser evitada, pelo menos durante uma sessão de Reiki. O ideal seria que as pessoas, sem qualquer intuito propangandístico, pensassem em usar relógios mecânicos, pelo
menos a favor de sua própria saúde.








Naturalmente, todas essas orientações também se aplicam ao terapeuta reikiano, se ele pretende ser um mais eficiente canal da Energia Vital.


• Lavar as mãos


    
Para os conhecedores da Bíblia, em seu Novo Testamento, Pôncio Pilatos disse durante a condenação de Cristo: “Eu lavo minhas mãos; sou inocente”. Certamente, esse não é o exemplo mais positivo do simbolismo de lavar as mãos, mas ele contém a palavra-chave: inocência.
Além do propósito higiênico óbvio, o ato de lavar as mãos tem ainda um significado estético. As mãos tocam continuamente muitas coisas e também transpiram, para certas pessoas. Nas posições iniciais do tratamento completo, o terapeuta coloca as mãos diretamente sobre o rosto, ou próximo a ele (Reiki sem
toque); o paciente pode imediatamente sentir odores e as próprias mãos através dos nervos faciais, extremamente sensíveis. Se as mãos tiverem um cheiro neutro e se não grudarem na pele do paciente, sem dúvida o tratamento será muito mais agradável.
Outro motivo, mais sério, para lavar as mãos antes e depois de um tratamento com Reiki, se localiza no plano sutil. O corpo humano é envolvido pela aura, que desempenha nesse plano uma função semelhante à que a pele exerce no plano mais denso: ela protege o corpo energético interno e é responsável pela transferência da informação sutil e das energias que fluem para dentro o fora do
corpo. Como acontece com a superfície da pele, a aura também absorve, com muita intensidade as impressões das coisas com que ela entra em contato. Essas impressões podem causar irritações em sensitivos, mas são facilmente eliminadas com água corrente. O terapeuta reikiano pode começar o seu trabalho, convicto dessa pequena limpeza áurica. Todavia, se por algum motivo, o terapeuta não dispuser de água, pode obter o mesmo efeito de limpeza energética, expondo as mãos à chama de uma vela por alguns segundos.



• Enxaguar a boca

Pelo mesmo princípio exposto da necessidade de lavar as mãos antes da aplicação do Reiki e depois também, evidentemente por uma questão de higiene física e áurica, a boca contém todas as premissas áuricas da pele. Mais ainda que a pele com os seus detalhamentos, quando ingerimos alimentos, a boca permanece com resíduos mínimos mesmo que feita adequada higienização. Os alimentos industrializados com os mais variados produtos químicos para a sua
conservação, produzem resíduos de  negatividade.
A higiene da boca, incluindo os dentes e a língua é crucial para a própria saúde de qualquer indivíduo. O simples ato de enxaguar a boca antes de uma sessão de Reiki não retira a necessidade da higienização.




No Segundo Grau do Reiki, a utilização dos símbolos é intensa e uma das técnicas é exatamente aquela em que a boca é utilizada: soprar os símbolos já  mentalizados em qualquer região do corpo do paciente e, certamente, não seria nada agradável pelo menos para o receptor, receber um ar inconveniente. Repleto de “n” símbolos, sem dúvida, mas desprovido do frescor e leveza necessários.
Se não poder lavar as mãos no momento, esfregue-as e assopre três vezes.




A auto-centralização














Antes de se iniciar um tratamento completo ou mesmo pontual e emergencial, reunindo-se as condições necessárias, o terapeuta reikiano deve fazer a invocação da Energia Vital.
Pessoas que já estudaram sobre o poder das velas, têm entendimento que estas, acesas para um determinado fim, carregam no seu bojo uma espécie de retransmissor dos pedidos e orações realizados diante delas. Enquanto arde a chama da vela, os pedidos vão se repetindo no éter de uma forma constante, levando essa corrente ou forma-pensamento para se juntar a egrégora formada por milhares de criaturas que participam dessa mesma forma de pensar, caracterizando-se então um retorno poderoso às criaturas inseridas nesse contexto. Não podemos deixar de anotar a questão da religiosidade de cada um; porém esse é apenas um aspecto subjetivo nessa relação. A fé expressada em uma dimensão não palpável, onde o antropocentrismo do ser humano fez nascer diversas religiões e credos que existem, sem dúvida empresta ao ser humano uma
benesse a mais nos seus atos concretos.



A incerteza de quem somos, de onde viemos e para onde iremos e, principalmente o medo oculto da morte faz o ser humano procurar respostas na fé e nas incertezas dessa mesma fé.
A auto-centralização é simplesmente um ato de fé. Para um terapeuta seguidor de uma determinada religião, sua invocação certamente se dará em nome de Deus, de Cristo ou aos seus santos de louvação. Para um ateu, que nega a existência de Deus, apesar de ser paradoxal, pois quem nega alguma coisa por não conhecê-la, nos seus aspectos íntimo e subliminar, admite a existência dessa coisa, pois se não houvesse suporte, não teria porque negar a existência de algo que não existe. Seria no mínimo, ilógico. As mentes humanas são complexas, mas para esse ateu, supondo ele como um terapeuta reikiano, a fé ou convicção naquilo que está por fazer já significa um alento. Portanto, a auto-centralização é a ligação que o reikiano tem com a sua parte divina, naquilo que ele acredita como divino nele mesmo e naquilo que ele acredita como divino fora de si. E essa invocação pode ser feita à maneira de cada um: rezando, meditando, conversando com o seu próprio eu, mas antes de tudo, fortalecendo a sua fé no trabalho terapêutico do Reiki. É muito importante interceder, pedir pela recuperação de seu paciente, mesmo fora de qualquer padrão religioso, pois mesmo assim estará erigindo uma importante forma-pensamento.



• A Evocação da Energia Universal


Para um reikiano do Segundo Grau, ele irá trabalhar com três símbolos: o Hon Sha Ze Sho Nen, o Sei He Ki e o Cho Ku Rei. 



Estes símbolos irão acompanhá-lo para o resto de sua existência. O terapeuta tem que tê-los permanentemente em
sua memória e alma. 

Após a Auto Centralização ele pode desenhar a seqüência dos símbolos, fechando a série com o Cho Ku Rei, gesticulando no ar com uma mão e com a outra aposta ao chakra Cardíaco, mantralizando cada yantra desenhado. Pode ainda, e este processo é mais fácil e denso, mentalizar os yantras e os mantras
respectivos, isso, com as duas mãos apostas ao chakra Cardíaco. O reikiano deve esperar alguns instantes, para que ocorra algum indício da conexão com a Energia Vital, como por exemplo, uma pequena aceleração na respiração, no batimento cardíaco, um calor subindo ou descendo pela coluna, formigamento ou calor nas mãos ou uma pequena e suavíssima tontura. Cabem aqui somente alguns exemplos do momento da conexão com a Energia Vital (Rei); poderão ser muitos e variados e cada um terá a sua compreensão desse momento. Pode-se ter apenas um desses sintomas, partes, ou o conjunto deles.
Que se anote que a energia Reiki sempre estará presente independente de rituais. Basta a um reikiano tocar em algo, que já estará canalizando a energia. Esfregar as mãos, para muitos, é um código particular para a energia começar a fluir. Isso depende da emergência ou a preferência de cada um. Todavia, o ritual de
Evocação como descrito agrega uma corrente-pensamento muito poderosa ao terapeuta e seu trabalho se dará dentro de uma atmosfera mais densa sob o aspecto energético e facilitará também a conexão emergencial.





Namastê 
Paz e luz
Cubra-se de Luz
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